sexta-feira, 28 de junho de 2013

Moscou sediará cúpula do Conselho Mundial do Petróleo



Moscou sediará em junho de 2014 o encontro do Conselho Mundial do Petróleo, considerado o acontecimento mais importante na indústria de petróleo e de gás. Pela segunda vez, a Rússia será anfitriã da cúpula do organismo, que, a cada três anos, reúne mais de cinco mil especialistas de 80 países para conhecer tecnologias contemporâneas de extração do óleo e novos métodos de organização deste ramo empresarial.

Na reunião de Moscou em 2014,são esperadas 100 grandes personalidades políticas mundiais entre ministros, chefes de Estado e de governo. O atual presidente do Conselho Mundial de Petróleo, o brasileiro Renato Bertani, elogiou a Rússia, afirmando que o país desempenha um dos papéis mais importantes, se não o mais exponencial, no setor mundial extração de petróleo e gás e, também, pelo número de reservas prospectadas.


O primeiro encontro do organismo aconteceu em 1933, no Museu da Ciência em Londres. Desde então, o lema principal dos Estatutos do Conselho Mundial de Petróleo incentiva a utilização racional de todos os recursos para sua distribuição proporcional pela humanidade.

Fonte: Diario da Russia

Petrobras fecha contrato de US$ 2,7 bilhões com a SapuraKencana, da Malásia



RIO - As fornecedoras de equipamentos para petróleo e gás SapuraKencana, da Malásia, e Seadrill, da Noruega, fecharam um contrato de US$ 2,7 bilhões com a Petrobras para fabricar três embarcações de exploração em águas profundas.

O acordo foi fechado entre a estatal brasileira e a Sapura Navegação Marítima, joint venture da Sapura e Seadrill no Brasil. A empresa vai construir e operar as plataformas PLSVs durante oito anos. Há, ainda, a opção de estender o período para oito anos adicionais.

As três embarcações virão equipadas com oleodutos de capacidade de perfuração em 3 mil metros, para águas profundas, informou Shahril Shamsuddin, presidente da Sapura, em comunicado. A fabricação se dará fora do Brasil e as entregas estão previstas para o segundo trimestre de 2016.
Ontem, a Honeywell, dos Estados Unidos, informou que a Petrobras havia contratado serviços de tecnologia para quatro plataformas flutuantes, as FPSOs. Estima-se que o projeto seja iniciado entre 2016 e 2017.


A Seadrill também é dona da Seabras, que chegou a avaliar a abertura de capital na BM&FBovespa, mas suspendeu os planos.

Fonte: O Globo

Petrobras faz 1ª transferência no alcoolduto Ribeirão Preto-Paulínia


A Petrobras iniciou as transferências de etanol hidratado por meio do duto que liga Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) a Paulínia (117 km de São Paulo). A empresa informou hoje que a primeira transferência ocorreu na última terça-feira (25). No entanto não informou o volume transportado.
O duto foi construído pela Logum Logística S.A., empresa em que a Petrobras é acionista junto com a Camargo Corrêa Construções e Participações S.A., Copersucar S.A., Raízen Energia S.A., Odebrecht Transport Participações S.A. e Uniduto Logística S.A..

A carga de etanol saiu do terminal da Petrobras em Ribeirão com destino aos tanques da Replan (Refinaria de Paulínia). O duto, segundo a Petrobras, tem 24 polegadas de diâmetro e 206 km de comprimento, e é operado pela Transpetro -braço da estatal na área de transportes.

A operação é acompanhada por técnicos da empresa. O objetivo do duto é transportar o combustível das regiões produtoras para o mercado consumidor brasileiro.

Segundo a Petrobras, a operação comercial definitiva está prevista para julho. Ela permitirá a venda do etanol hidratado em Paulínia ou a sua transferência, por meio de outros dutos, para Barueri e para o Rio de Janeiro.

O duto é a primeira etapa do sistema de distribuição de etanol que consta do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), orçado em R$ 7 bilhões. O sistema, segundo a Petrobras, é constituído de modais dutoviário e hidroviário, e facilitará as exportações e o transporte por cabotagem.

Fonte: Folhapress

quinta-feira, 27 de junho de 2013




RIO - A Petrobras está transportando do Porto do Rio para um depósito na praia da Ribeira, na Ilha do Governador, cerca de 7 mil toneladas de equipamentos importados destinados ao Complexo Petroquímico do Rio de janeiro (comperj), em construção em Itaboraí, região Metropolitana do Rio. O transporte dos materiais está sendo feito por meio de balsas.

Os equipamentos estavam armazenados no Porto do Rio desde agosto de 2011 quando chegaram ao Brasil. Eles não puderam seguir para o Comperj porque descobriu-se que as rodovias não comportavam os aparelhos de maior porte e peso, como geradores comprados na Itália que pesam cerca de 1.050 toneladas cada.

A Petrobras informou apenas que a mudança se deveu à falta de interesse na renovação do contrato de armazenamento no Porto do Rio. Os equipamentos serão transportados via marítima até São Gonçalo e depois pela rodovia até o Comperj.

Para isso, depois de muitos atrasos para obtenção das licenças ambientais, a Petrobras está construindo um píer na Praia da Beira, na ilha de Itaóca, em São Gonçalo e uma rodovia rodovia até o Comperj, de 18 quilômetros. As obras foram iniciadas em dezembro do ano passado e a previsão de ficarem prontas em 2014, segundo a companhia.

Segundo a petrolífera, após o uso da rodovia para o transporte dos equipamentos, a mesma será entregue à prefeitura de São Gonçalo, mas a estatal terá prioridade em seu uso durante dez anos.

A Petrobras não informa o custo dessas obras específicas, mas o complexo todo está com cerca de 53% das obras concluídas e já consumiu US$ 12,9 bilhões. Por vários problemas operacionais, entre eles o transporte dos equipamentos, o complexo teve sua entrada em operação atrasada de 2014 para 2016.


Fonte:Agência Estado

Salários do setor de petróleo e gás cresceram em 2012



Intitulada The Oil & Gas Global Salary Guide 2013, a pesquisa entrevistou aproximadamente 25 mil pessoas, contra 14 mil no ano passado, em 53 países

O guia salarial elaborado pela consultoria de recrutamento Hays em parceria com o site inglês Oil & Gas Job Search apontou que a remuneração setor de petróleo e gás subiu 8,5% nos últimos 12 meses. Intitulada The Oil & Gas Global Salary Guide 2013, a pesquisa deste ano entrevistou aproximadamente 25 mil pessoas, contra 14 mil no ano passado, em 53 países.

No topo do ranking de países que oferecem os maiores salários figura, mais uma vez, a Austrália, referência no mercado de Gás Natural Líquido (LNG). Paradoxalmente à tendência global, o país registrou ligeiras quedas nas respectivas médias salariais pagas aos funcionários locais e aos estrangeiros, mas mesmo assim, conseguiu manter a liderança. “A Austrália ainda possui escassez de mão de obra e por isso se dispôs a pagar altos valores a seus funcionários nos últimos anos. Porém, o relatório da HAYS aponta que um teto salarial já foi alcançado por lá”, afirma Keith Jones, gerente da expertise de petróleo e gás da HAYS. O levantamento mostrou que a Austrália paga uma média de U$ 163.600 para funcionários locais, e U$ 171,000 para mão de obra importada. Completando a lista dos cinco primeiros países que oferecem os maiores salários, encontram-se Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos e Canadá.

Outra percepção interessante trazida pelo estudo é a importância dos benefícios na visão dos profissionais de petróleo e gás. Quase 65% das pessoas que responderam a pesquisa recebem algum benefício ou subsídio acima do seu salário base, a mais elevada taxa desde que o estudo foi lançado, há quatro anos. Os benefícios no mercado de trabalho do setor que mais cresceram em 2012 foram os bônus concedidos a funcionários (aumento de 21%). “Notamos que o aumento de bonificação se tornou o mecanismo dominante utilizado por empresas para atrair e reter talentos em um mercado de trabalho tão atrativo como o de petróleo e gás”, ressalta Jones.

O levantamento também traçou diferenças regionais significativas. No continente americano, por exemplo, é concedido o maior número de planos de saúde e subsídios de refeição do mundo. Já na Ásia, há uma ausência de pagamentos de pensões, o que por outro lado é compensado com os mais altos bônus do mundo. Uma das grandes surpresas é a África Oriental, que de acordo com o estudo, está se tornando o próximo grande polo atrativo para as grandes companhias do setor.


Por fim, a confiança dos empregadores no aumento dos níveis de pessoal durante 2013 permanece alta. Um quarto deles espera que os níveis de pessoal aumentem em mais de 10%, e quase 75% preveem algum nível de aumento.

Petrobras adquire fábrica de fertilizantes por R$ 234 milhões



A Petrobras anunciou aquisição da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados, localizada no Paraná, pelo valor de R$ 234 milhões

A empresa oficializou a compra no mês passado, mas a transação só foi confirmada na segunda quinzena de junho. O pagamento será feito com a receita proveniente do arrendamento dos direitos minerários de titularidade da Petrobras à Vale no Sergipe.

De acordo com comunicação divulgado pela Petrobrás, “com a aquisição da Fafen/Paraná, a empresa reforça a área de negócio em fertilizantes, em alinhamento com o seu Plano de Negócios e Gestão 2013-2017” .

Localizada em Araucária (PR), a fábrica é vizinha da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), que lhe fornece matéria-prima. A unidade tem capacidade de produção anual de 700 mil toneladas de ureia e 475 toneladas de amônia, além de produzir o Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32).

Ainda segundo a nota, a Fafen/Paraná passa a integrar o portfólio de produção de fertilizantes da Petrobras, que possui em atividade a Fafen/Sergipe com capacidade de produção de 657 toneladas/ano de ureia e 456 toneladas/ano de amônia e Fafen/Bahia com 474 toneladas/ano de ureia e 474 toneladas/ano de amônia.

No dia 16 de maio, a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou o negócio, que foi fechado em dezembro de 2012.

Fonte: DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO


Como as dívidas levaram Eike Batista à beira do precipício



São João da Barra - À medida que o império industrial de Eike Batista desmorona, sua situação cada vez mais se parece com a construção do Porto de Açu, um dos empreendimentos mais visíveis do empresário e que se assemelha a um monte de areia no meio de um pântano.

Para construir o terminal, estaleiro e parque industrial de petróleo e minério de ferro de 2 bilhões de dólares, localizado a 300 km do Rio de Janeiro, o maior navio de dragagem do mundo atravessou a praia e escavou 13 quilômetros de docas entre dunas e restinga. E para manter os usuários do porto secos, a areia está sendo usada em aterros de até cinco metros acima das planícies inundadas do entorno.

O complexo, uma vez e meia do tamanho de Manhattan, tem um outro cais, de 3 km, que pode receber meia dúzia dos maiores petroleiros e cargueiros do mundo ao mesmo tempo.

No entanto, apesar de todo esse trabalho e de um país desesperado por portos e outras infraestruturas pesadas, os investidores consideram quase sem valor as três empresas do gr upo EBX com participações em Açu.

Todas as seis empresas do grupo EBX, com exceção de uma, perderam mais de 90 % de seu valor desde que atingiram suas máximas, e as ações da OGX Petróleo e Gás, principal empresa do grupo, estão sendo negociadas a níveis que sugerem que um calote é iminente.

Eike, que foi o mais bem sucedido empresário do Brasil durante a década do boom das commodities, tem sido obrigado a ver uma das maiores fortunas do mundo desaparecer. No ano passado, quando a revista Forbes classificou sua fortuna como a sétima maior do mundo, Eike se vangloriou e disse que se tornaria o homem mais rico do mundo.

O Brasil, que durante o boom cresceu em seu ritmo mais rápido em três décadas, estagnou. Conversas sobre um "milagre brasileiro" foram substituídas por protestos contra a corrupção. A fortuna pessoal de Eike encolheu em mais de 20 bilhões de dólares e isso lhe custou o título de homem mais rico do Brasil.


"A situação de Eike é incrível, no sentido verdadeiro da palavra", disse Chris Kettenmann, analista de petróleo e gás da Prime Executions, uma corretora de ações de Nova York. "É espectacular ver o quanto de valor foi corroído." Os empreendimentos da EBX em petróleo, construção naval, energia e transporte podem sobreviver em uma versão reduzida. Eike, porém, provavelmente não será o controlador, sendo obrigado a vender sua parte para pagar dívida.

Fonte: Exame

Clariant abre novo laboratório de P&D de catalisadores no Brasil para as indústrias de Petróleo e Gás



• Laboratório vai trabalhar em soluções avançadas para geração de gás de síntese e catalisadores de conversão

• Adsorventes da Clariant removem contaminantes do gás natural

• Novo laboratório melhora o suporte técnico a clientes regionais

Clariant, uma das empresas líderes globais em especialidades químicas, anuncia que conta com um novo laboratório de P&D de catalisadores para as indústrias Química, de Petróleo e Gás. Localizado na maior instalação fabril da companhia na América Latina, em Suzano (São Paulo), o laboratório inicia suas operações com uma infraestrutura completa, equipamentos de última geração e uma equipe de pesquisadores qualificada e dedicada a desenvolver novas gerações de catalisadores e fornecer suporte técnico a clientes na região.

"A projeção de crescimento da indústria de gás no Brasil é significativa, e a Clariant vai contribuir com este crescimento“, destacou Stefan Heuser, Vice-Presidente Sênior e Diretor da BU Catalysts. “Com este importante investimento seguimos com nossa estratégia de fornecer um forte suporte aos parceiros locais de negócios. Vamos continuar a desenvolver, conjuntamente, no Brasil, soluções novas e inovadoras com nossos catalisadores e adsorventes". As reservas de gás no Brasil devem crescer rapidamente: a projeção é que a produção doméstica triplicará dos atuais 65 milhões de metros cúbicos por dia para cerca de 180 milhões em 2020, com uma porção significativa vindo de plataformas off-shore. A produção de petróleo no Brasil representou cerca de 25% da produção global em águas profundas em 2011. A exploração do pré-sal deverá aumentar significativamente essa porcentagem. De acordo com a ONIP (Organização Nacional da Indústria do Petróleo), a demanda de bens e serviços para as indústrias de petróleo e gás dev
e alcançar pelo menos US$ 400 bilhões até 2020.

Os adsorventes da Clariant são usados para purificar o gás natural, que sai do poço com impurezas como enxofre, mercúrio, arsina e outros compostos danosos ao meio ambiente e aos equipamentos do sistema de produção. Os adsorventes da série ActiSorb® GP removem esses contaminantes antes da entrada do gás na tubulação, atendendo às especificações da legislação. Depois de mais de 60 anos fornecendo soluções para a remoção de contaminantes de gás natural e outras cadeias de hidrocarbonetos, a companhia considera o aumento da produção nas reservas do pré-sal e o grande potencial de gás de xisto como uma plataforma para o crescimento na América Latina e no mundo.

O maior rigor das especificações de combustíveis na América do Sul e a necessidade de processar matérias-primas mais complexas impulsionam a demanda de catalisadores de hidrogênio, dos quais a Business Unit Catalysts da Clariant é uma das líderes de mercado. A otimização de catalisadores de alto desempenho é essencial para aumentar o fornecimento de hidrogênio nas refinarias. A Business Unit Catalysts da Clariant também oferece diversos produtos de remoção de enxofre, inclusive um catalisador de desulfurização de gasolina, que é usado em mais de uma dezena de novas unidades em todo o mundo. "Vamos oferecer uma linha completa de soluções para o mercado de catalisadores com o suporte de nossa infraestrutura de pesquisa aplicada e suporte técnico", declarou Harald Dialer, Diretor de Syngas Catalysts.

Em operação plena a partir de junho, o Laboratório foi constituído a partir da aquisição parcial de ativos de catalisadores da empresa brasileira Oxiteno, em meados de 2012, incluindo patentes e laboratórios de pesquisa. Na transferência dos ativos para o parque industrial de Suzano e instalação da nova unidade, a Clariant aportou recursos adicionais para aperfeiçoar a sua infraestrutura e os serviços oferecidos aos clientes, visando identificar oportunidades para o desenvolvimento de soluções ‘taylor made’ para o mercado regional. O laboratório de Suzano faz parte de uma rede global de 11 instalações de P&D. "O novo grupo de pesquisa fortalece ainda mais o portfólio tecnológico da Clariant na purificação de gás e aplicações relacionadas ao gás de síntese", declarou Marvin Estenfelder, Diretor de R&D Catalysts.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Parceria público privada é firmada para transporte com emissão zero no Rio


 Para viabilizar o transporte com emissão zero no Rio de Janeiro, o Governo do Estado e líderes dos setores público e privado assinaram um memorando de entendimento.

O acordo foi firmado com a Aliança Renault-Nissan, Petrobras Distribuidora, Light, Ampla e Rio Negócios (Agência de Promoção de Investimentos do Rio de Janeiro).

O acordo prevê que as empresas signatárias estudem a possibilidade de produzir veículos elétricos no estado e disponibilizar toda a infraestrutura necessária para o funcionamento desses carros. O projeto faz parte do Programa Rio Capital da Energia, coordenado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro.

“Queremos fazer do Rio de Janeiro um centro de referência mundial na energia do século XXI, repetindo a vocação que o Rio já possui na área de energia tradicional”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.

A Renault e a Nissan estão comprometidas com a tecnologia de emissão zero. As empresas investiram 4 bilhões de euros nas últimas duas décadas para desenvolver carros que não utilizam petróleo como combustível e podem ser recarregados com energia pura e renovável.

O Nissan LEAF foi o primeiro veículo 100% elétrico a ser produzido em larga escala, lançado comercialmente em dezembro de 2010. A Renault lançou recentemente o subcompacto Zoe e tem uma linha completa de veículos com emissão zero, incluindo o sedã Fluence, o veículo urbano de dois lugares Twizy e o furgão Kangoo Z.E. A Aliança Renault-Nissan já vendeu aproximadamente 100 mil carros com emissão zero, o que é mais do que foi comercializado por todas as montadoras juntas.

A Petrobras Distribuidora entra no projeto para estudar a implantação da infraestrutura para recarga dos veículos elétricos em postos de serviços de bandeira Petrobras no Rio de Janeiro.

Desenvolvimento do polo setorial

A Rio Negócios participará do grupo de trabalho de desenvolvimento do carro elétrico representando a Prefeitura para promover comercialmente a cidade como destino de negócios desse setor industrial e tecnológico emergente. A missão é identificar oportunidades e portfólios de projetos, desenvolver o polo setorial e consolidar a inteligência dessa nova atividade no país.

“Aceleramos projetos e facilitamos a instalação de empresas na cidade, conectando os setores público e privado. Nos investimentos em tecnologia de mobilidade por veículos elétricos, o Rio liderará esta inovação industrial”, ressaltou Marcelo Haddad, presidente da Rio Negócios.

A Light, concessionária de energia elétrica em 31 municípios do estado do Rio do Janeiro, também apoiará o desenvolvimento dessa ação. A empresa promoverá, por exemplo, estudos para a implantação da infraestrutura necessária à rede de abastecimento/carregamento desses veículos.

A Ampla, empresa controlada pela holding Endesa Brasil e pertencente ao Grupo Enel, irá estudar a implantação de infraestrutura tecnológica e inovadora, para garantir o suprimento de energia de forma sustentável.

Fonte/Ag. Rio de Noticas


Marinha abre concurso para 66 vagas



A Marinha do Brasil torna público que estarão abertas, no período de 01 a 30 de julho de 2013, as inscrições para 66 vagas de nível superior para o Corpo de Engenheiros. As vagas são destinadas a candidatos de ambos os sexos, com menos de 36 anos de idade no primeiro dia do mês de janeiro de 2014.

O Oficial do Corpo de Engenheiros da Marinha gerencia e conduz as atividades de pesquisa, desenvolvimento, manutenção e projetos de meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais e de seus equipamentos, além de realizar outras atividades específicas de cada especialidade na área de Engenharia.
Os candidatos interessados poderão realizar a inscrição através do site www.ingressonamarinha.mar.mil.br ou no Comando do 4º Distrito Naval, localizado na Praça Carneiro da Rocha, s/nº, Cidade Velha, Belém-Pará. O valor da taxa de inscrição é de R$ 45,00.

Arquitetura e Urbanismo 01
Engenharia Aeronáutica 01
Engenharia Cartográfica 01
Engenharia Civil 04
Engenharia de Materiais 03
Engenharia de Produção 02
Engenharia de Sistemas de Computação 02
Engenharia de Telecomunicações 04
Engenharia Elétrica 09
Engenharia Eletrônica 09
Engenharia Mecânica 14
Engenharia Mecatrônica 01
Engenharia Naval 10
Engenharia Química 05

Os aprovados em todas as etapas da seleção realizarão um curso de formação na cidade do Rio de Janeiro, com duração de aproximadamente 39 (trinta e nove) semanas. Nesse período, serão nomeados a Guardas-Marinha e terão direito a vencimentos de R$ 5.150,00 (cinco mil e cento e cinqüenta reais) mais gratificações, alimentação, alojamento, auxílio-fardamento e assistência médica-odontológica.

Após a aprovação no curso de formação, os Guardas-Marinha serão nomeados Oficiais da Marinha do Brasil, no posto de Primeiro-Tenente (EN), com vencimentos mensais de cerca de R$ 6.800,00 (seis mil e oitocentos reais), sendo indicados para o exercício de funções em Organizações Militares Industriais, de Ciência e Tecnologia e em Organizações de Controle e Supervisão Técnica. Terão ainda, oportunidade de participar de projetos de ponta, como o Programa Nuclear da Marinha, tanto na área de desenvolvimento de combustível, quanto na área de reatores, além do Projeto de Desenvolvimento, Construção, Operação e Manutenção de Submarinos, inclusive o de Propulsão Nuclear, com cursos e estágios no Brasil e no Exterior, contando, também, com as seguintes vantagens e benefícios:

- Perspectiva de crescimento profissional ao longo da carreira;
- Bom ambiente de trabalho;
- Plano de carreira bem definido, com possibilidade de ascensão contínua com aumento de salários proporcionais;
- Estabilidade após cinco (5) anos de serviço;
- Ingresso sem exigência de experiência anterior;
- Salário inicial compatível com o mercado;
- Salários indiretos e benefícios, tais como:
- Transferências remuneradas;
- Possibilidade de moradia quando fora da cidade do Rio de Janeiro;
- Assistência médico-hospitalar para si e para seus dependentes em instalações exclusivas da Marinha;
- Instalações sócio-recreativas para si e seus dependentes, mediante pequena mensalidade;
- Ajuda para aquisição de uniformes;
- Alimentação;
- Aposentadoria com vencimentos integrais etc.

SERVIÇO:

Concurso Público de Nível Superior – Corpo de Engenheiros da Marinha (CP-CEM/2013)
Inscrição: de 01 a 30 de julho de 2013
Valor: R$ 45,00
Data da prova: a ser definida
Informações: www.ingressonamarinha.mar.mil.br ou (91) 3216-4022 / 3216-4042

(DOL, com informações da Marinha)

ANP indica que preço do etanol caiu em 18 estados

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 18 Estados, subiram em outros sete e permaneceram estáveis no Amapá e no Distrito Federal na semana encerrada no último dia 22 de acordo com dados coletados pela Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No período de um mês, os preços do etanol caíram em 19 Estados e no Distrito Federal e subiram em outros sete.

Entre MaioMinas Gerais registrou baixa de 3,34% no preço médio do etanol, que passou de R$ 2,184 para R$ 2,111 .

A maior alta semanal foi no Maranhão (0,92%), enquanto a maior queda, no Espírito Santo (-1,74%). No mês, os preços subiram mais em Mato Grosso (3,89%) e caíram mais no Paraná (-6,64%).


No Brasil, o preço mínimo para o etanol foi de R$ 1,35 o litro, no Estado de São Paulo. O preço máximo foi de R$ 3,16 por litro, no Pará. Na média, o menor preço indicou R$ 1,776 o litro, em São Paulo. O maior preço médio foi verificado em Roraima, a R$ 2 758 o litro.

Fonte: Agência Estado

‘Quest for Oil’:game sobre a indústria mundial do petróleo


Jogo simula busca por petróleo no Qatar e no Mar do Norte

RIO - O Grupo Maersk lançou um novo jogo de computador chamado “Quest for Oil” (“A Busca por Petróleo”, na tradução, um game de estratégia que mostra como funciona a indústria do do petróleo, apresentando os desafios em uma plataforma de perfuração, montada com 53 mil toneladas de aço apoiadas no fundo do mar.

“A maioria das pessoas sabe que temos petróleo e gás natural, mas muitas não entendem o que é preciso para encontrar e produzir esses recursos. A necessidade mundial de petróleo e gás leva a exploração em águas cada vez mais profundas e exigem empreendimentos de precisão e tecnologia de ponta. É uma indústria sofisticada e fascinante, e o jogo ‘Quest for Oil’ oferece a todos uma visão de tudo o que é a exploração de petróleo e gás hoje em dia", diz Jakob Thomasen, CEO da Maersk Oil.

Usando a experiência da Maersk Drilling e da Maersk Oil na indústria de óleo de alta tecnologia, o jogo revela um mundo virtual para a busca de petróleo em águas profundas no Qatar e no Mar do Norte, testando, ao máximo, habilidades estratégicas e práticas do gamer.

Para dominar o jogo, os jogadores terão de testar suas habilidades analíticas, procurando por petróleo em um mapa sísmico. Como se parece o subsolo? Quais camadas de terra o compõem? E onde está o óleo armazenado? O jogador será testado sobre como exatamente deve posicionar seu equipamento de perfuração, sempre atento à temperatura e à pressão, antes de poder começar a extrair e produzir o petróleo encontrado. O gamer precisa constantemente fazer as análises corretas, tomar decisões e utilizar o conhecimento adquirido para jogar com sucesso.

“Novos tempos pedem novas medidas e nós queremos usar o jogo de computador para contar a história de um negócio extremamente inovador, de que o mundo inteiro depende, e de uma maneira nova e envolvente. Queremos dialogar sobre o nosso petróleo e empresas de energia, por meio dos jogos e, ao mesmo tempo, dar a todos os interessados a melhor oportunidade de conhecer o mundo subterrâneo”, explica Claus V. Hemmingsen, CEO da Maersk Drilling.


O conteúdo disponível inclui soundbites, pacotes editados e imagens do jogo. Um pacote editado e ainda imagens do evento de lançamento já estão disponíveis. “Quest for Oil” pode ser baixado gratuitamente no site <http://www.questforoil.com>. Para fazer um download clique aqui

Fonte: O Globo

segunda-feira, 24 de junho de 2013

TECNÓLOGO



O tecnólogo em petróleo e Gás gerencia monitora e executa a prospecção, extração, beneficiamento ou produção, armazenagem e comercialização do petróleo e seus derivados. Em sua atuação, este profissional aplica a legislação do setor, afere a qualidade do produto, bem como gerencia situações de emergência, com vistas ao controle de acidentes de trabalho e ambientais. O curso enfatizar, a vocação regional do estado do RN e a criação das futuras refinarias do Norte-Nordeste: Abreu e Lima (Pernambuco), Clara Camarão (Rio Grande do Norte), Premium I (Maranhão) e Premium II (Ceará), Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ), Complexo Petroquímico de SUAPE (Pernambuco) e a nova unidade de fertilizantes nitrogenados.

Dessa forma, o tecnólogo pode atuar diretamente em refinarias e distribuidoras.

Curso

A grade curricular do curso prevê aulas de matemática, física, química, geologia, prospecção, fontes alternativas de energia e técnicas de exploração e refino do petróleo. Constam ainda do currículo disciplinas relacionadas a armazenamento e transporte, gestão ambiental e logística. Além dessas disciplinas, diretamente ligadas às atividades de exploração, produção e distribuição do petróleo e gás natural, o curso dá uma base também a quem deseja atuar na administração e no planejamento do negócio, com noções sobre empreendedorismo, direito do petróleo, gerência e avaliação de projetos, economia e contabilidade.

Duração média: dois anos e meio.

Mercado de Trabalho

As notícias são as melhores possíveis. Quando começar a operar, em 2014, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) deverá criar mais de 212 mil empregos diretos e indiretos relacionados ao petróleo. Além disso, o aumento da produção de petróleo na Bacia de Santos, no litoral paulista, deve criar, até aquele ano, mais 6 mil postos de trabalho de todos os níveis, em todas as áreas. "As empresas do setor mineral têm perspectiva de investimentos na ordem de centenas de bilhões de dólares em pesquisa mineral, extração e, principalmente, transformação, nos próximos 20 anos", diz a professora Angela Contin, da UEG, em Niquelândia (GO). O Plano Nacional de Mineração, do governo federal, prevê que o setor, que em 2008 já era responsável por cerca de dois milhões de postos de trabalho, triplique este número até 2030. As principais ofertas de trabalho estão em Macaé e Campos, no Rio de Janeiro, e Santos, em São Paulo. Na área mineral, a atuação é mais forte em Goiás, com exploração de diversos minérios como ouro, níquel, cobalto, fósforo, nióbio, entre outros, em Minas Gerais e principalmente no Pará.


Salário inicial: R$ 1.800,00 (fonte: profa. Angela Contin, da UEG).




Estrutura Curricular Tecnologia em Petróleo e Gás

Grade referente ao curso de TECNOLOGIA EM PETRÓLEO E GÁS - Ano 2013



CódigoDisciplinaCH SemanalCH Total
Período 1
P58A080COMPLEMENTOS DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA480
N34B080COMUNICAÇÃO E LÓGICA480
Q98B040FUNDAMENTOS DE FÍSICA240
P61A080GEOLOGIA GERAL480
P60A080INTRODUÇÃO ÁS GEOTECNOLOGIAS480
Q97B040RECURSOS NATURAIS ENERGÉTICOS240
Carga horária total do período 400 horas
Período 2
B04C080CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL480
Z54C080FÍSICA APLICADA480
P66A080GEOLOGIA DO PETRÓLEO480
P62A080INTRODUÇÃO Á GEOFÍSICA480
DTP0006OPTATIVA240
Q99B040QUÍMICA GERAL APLICADA240
Carga horária total do período 400 horas
Período 3
C26A080CÁLCULO DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS480
Q93B080CIÊNCIA E AMBIENTE480
V21A080GEOFÍSICA APLICADA: MÉTODOS SÍSMICOS E PERFILAGEM GEOFÍSICA DE POÇOS480
R01B080GEOQUÍMICA APLICADA480
R02B080PERFURAÇÃO DE POÇOS480
Carga horária total do período 400 horas
Período 4
R06B080AVALIAÇÃO DE FORMAÇÕES480
R03B080COMPLETAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO480
R04B080PROCESSOS DE REFINO E PETROQUÍMICA480
A84D080SISTEMAS DE PRODUÇÃO480
P74A080TECNOLOGIA DO PETRÓLEO E GÁS480
Carga horária total do período 400 horas
Período 5
Q23C080AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS480
A62C040INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO240
P77A080LOGÍSTICA DO PETRÓLEO480
P78A080PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO DO GÁS NATURAL480
DTP0004PROJETO INTEGRADOR I240
P68A080TELEMÁTICA BÁSICA480
Carga horária total do período 400 horas
Período 6
P79A080ECONOMIA DO PETRÓLEO GÁS480
H09C040EMPREENDEDORISMO240
P80A080GERENCIAMENTO DE RESERVATÓRIOS480
P76A080GESTÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL480
DTP0005PROJETO INTEGRADOR II480
U26A040SEGURANÇA DO TRABALHO240
Carga horária total do período 400 horas
Carga Horária
Currículo exigido2400 horas
Estágio80 horas
Trabalho de conclusão de curso40 horas
Atividade Complementar100 horas
Observação




Fonte: http://curso.uninorte.com.br/petroleo-e-gas


Disciplinas Optativas: U28A040- LIBRAS H20C040- INGLÊS INSTRUMENTAL







Conhecendo a Engenharia de Petróleo e Gás



Engenharia de Petróleo e Gás

A minha primeira postagem vai ser dedicado a pessoas que tem interesse em fazer o curso de Engenharia de Petróleo e Gás. Vai um pequeno resumo de como é ser um Engenheiro de Petróleo e Gás retirado da revista Guia do Estudante.


Engenharia de Petróleo e Gás é o conjunto de técnicas usadas para a descoberta de poços e jazidas e para a exploração, produção e comercialização de petróleo e gás natural. O engenheiro de petróleo e gás atua em petroleiros, refinarias, plataformas marítimas e em petroquímicas. Com seus conhecimentos em engenharia, geofísica, mineração e geologia, ele trabalha na descoberta de jazidas de petróleo e também em poços de gás natural. É de sua responsabilidade desenvolver projetos que visem à exploração e à produção desses bens sem prejuízos ao meio ambiente nem desperdício de material. Além disso, cuida do transporte do petróleo e seus derivados, desde o local da exploração até a chegada na refinaria.
Também pode atuar em consultorias ambientais e no setor de exportação e importação, fazendo pesquisas de preços de matérias-primas ou captando compradores. É preciso conhecer a legislação internacional que regula as atividades ligadas ao petróleo e seus derivados e, como a maior parte das empresas do setor é estrangeira, é necessário ter fluência em inglês.

O MERCADO DE TRABALHO

Brasil se destaca cada vez mais no mercado de energia, em especial no segmento de petróleo e gás. A descoberta de poços de gás natural no litoral paulista e o contínuo crescimento da produção resultaram na recente auto-suficiência do país. Além disso, novas tecnologias de ponta são desenvolvidas para a extração de petróleo em alto mar, o que torna o país referência mundial em exploração a grandes profundidades. É alta a procura por esse profissional em toda a cadeia produtiva (exploração, extração, técnicas de perfuração, transporte). Gigantes como a Petrobras e a Exxon (multinacional com concessão para a exploração do petróleo brasileiro) estão entre os maiores empregadores.
Como as principais reservas situam-se nas bacias de Campos (RJ) e de Santos (SP), as melhores oportunidades concentram-se nesses dois estados. Empresas prestadoras de serviços ou que fabricam equipamentos para o setor, como a Halliburton e a Schlumberger, também empregam boa parte da mão-de-obra.

O CURSO

As aulas são recheadas de cálculos, principalmente nos dois primeiros anos. Estuda-se física, química, geologia, geometria, álgebra, lógica, estatística, mecânica e fenômenos de transporte. A partir do terceiro ano, entram matérias mais específicas, como fontes alternativas de energia, técnicas de exploração e refino do petróleo, prospecção de petróleo, matérias na indústria do petróleo, engenharia de reservatório, métodos de elevação, entre outras. Na grade curricular também há disciplinas ligadas à gestão do negócio, como marketing, empreendedorismo, gestão ambiental e direito internacional. Na Universidade Federal da Bahia (UFBA), o curso é uma habilitação de Engenharia de Minas. Duração média: quatro anos.
O que você pode fazer:

COMERCIALIZAÇÃO

Atuar na venda do petróleo aos compradores nacionais e internacionais e fazer pesquisa de preços de matérias-primas.

CONSULTORIA

Prestar serviços para empresas do setor para avaliar os riscos ambientais na exploração, produção e distribuição do produto.

DESENVOLVIMENTO DE EQUIPAMENTOS

Projetar e acompanhar a produção de novos equipamentos utilizados nas plataformas marítimas, nas petroquímicas e em refinarias. Pode atuar também na venda desses equipamentos.

EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO E DERIVADOS

Decidir como será feita a perfuração dos locais para que o material seja retirado sem prejuízos ambientais nem financeiros.

PROCURA DE RESERVATÓRIOS

Traçar planos para a descoberta de jazidas de petróleo ou poços de gás natural, levando em consideração cálculos e características físicas de determinados espaços. Analisar a capacidade de produção dos novos reservatórios.

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO

Desenvolver e implantar projetos para o transporte de petróleo e derivados e gás natural desde os locais de exploração até a chegada nas refinarias e petroquímicas. Cuidar da distribuição do produto final até os postos e as indústrias.

Grade do Curso Engenharia de Petróleo e Gás


O Curso de Engenharia de Petróleo tem a duração convencional de 5 anos. O aluno para se formar deve cursar 4005 horas em disciplinas e 445 horas em requisitos curriculares complementares, no mínimo, assim distribuídas:

· Disciplinas obrigatórias: 3645 horas
· Disciplinas complementares de escolha condicionada (mínimo de 240 horas)
· Disciplinas complementares de livre escolha (mínimo de 120 horas)
· Requisito curricular suplementar "Estudo Geológico de Campo" (60 horas)
· Requisito curricular suplementar "Projeto Multidisciplinar" (45 horas)
· Requisito curricular suplementar "Projeto de Graduação" (180 horas).
· Requisito curricular suplementar "Estágio Supervisionado" (160 horas)

As disciplinas obrigatórias compreendem as matérias de formação básica (matemática, física, química, informática) que são essencialmente as mesmas que a Escola de Engenharia já ministra aos demais cursos de Engenharia; matérias de formação geral (metodologia científica, ciências sócias, econômicas e da administração e ciências do ambiente) neste caso com um conjunto ampliado em relação aos cursos atuais; além de disciplinas de formação específica da engenharia de petróleo.

As disciplinas de escolha condicionada e as disciplinas de escolha livre permitem ao aluno adequar o curso às suas peculiaridades particulares. No conjunto de disciplinas condicionadas são oferecidas disciplinas que ampliam o curso de engenharia de petróleo no sentido de um curso de engenharia da energia, ou que ampliem as habilidades técnicas e / ou gerenciais dos alunos.

Os requisitos curriculares suplementares têm o objetivo de permitir ao aluno integrar os diversos conhecimentos adquiridos nas diferentes disciplinas aplicando-os na solução de problemas reais (ou bastante próximos da realidade) e procurando resolvê-los em equipe e gerando uma documentação técnica adequada

Disciplinas Obrigatórias


As matérias obrigatórias são divididas em 3 grupos:

· Matérias de Formação Básica
· Matérias de Formação Geral
· Matérias de Formação Profissional


Matérias de Formação Básica
1. Matemática

1.1. Cálculo Diferencial e Integral I


Sequências. Limites. Continuidade. cálculo e aplicação das derivadas. A integral definida. Função inversa. Técnicas de Integração: integração por partes e Integração por substituição simples e trigonométricas.

1.2. Cálculo Diferencial e Integral II

Equações diferenciais Ordinárias de 1º ordem e Equações Diferenciais de 2º ordem com coeficientes constantes: curvas e Vetores no Plano. Vetores no Espaço Tridimensional e Geometria Analítica Sólida: retas e Planos, Cilindros e Superfícies de resolução, Superfícies Quádricas: Regras da cadeia, Curvas de Nível, Derivadas Direcionais e Gradiente; Plano Tangente e Reta Normal e Superfície. Superfície de Nível. Máximos e Mínimos e Multiplicadores de Lagrange.

1.3. Cálculo Diferencial e Integral III


Definição de Integrais Duplas e Integrais Triplas. jacobiano em R2 e R3. Mudança de Variável na Integral Dupla e na Integral Tripla. Integral de Linha de Plano: teorema de Green e Campos Conservativos. Parametrização de curvas no R3. Integral de Linha no Espaço. Integrais de Superfície. Teorema de Gauss. Teorema de Stokes e Independência do caminho.

1.4. Cálculo Diferencial e Integral IV

Série de Potências. Resoluções de Equações Diferenciais Lineares Ordinárias de 2º ordem com Coeficientes Variáveis: 1) Soluções por série próximo a um Ponto Ordinário; 1.1) Soluções por Série Próximo a um Ponto Regular (Método de Froebenius). Transformada de Laplace. Séries de Fourier. Problemas de Valores de Contorno e Teoria de Sturm-Liouville. Equações Diferenciais Parciais Clássicas: 1)Onda; 1.1) Calor; 1.1.1) Laplace; Dirichlet no retângulo e Ririchlet no círculo.

1.5. Álgebra Linear II
Geometria dos espaços vetoriais de dimensão finita. Transformações Lineares. Matrizes e Determinantes. Produto Escalar. Produto vetorial e aplicações á Geometria Euclidiana.

1.6. Cálculo Numérico

Aritmética de Ponto Flutuante, Erros, zeros de funções, Resolução de Sistemas Lineares, Interpolação, Integração Numérica e Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias.

1.7. Probabilidade e Estatística

Teoria das probabilidades. Distribuição discretas e contínuas. Correlação e regressão. Estimação. Testes de Hipóteses. Técnicas de amostragem.

1.8. Estatística Aplicada I


Conceitos básicos: Variável aleatória, esperança matemática e variância aleatória (discreta e contínua). Distribuições normal e Poisson. Distribuição amostral: média, diferença de média, proporção, variância e razão entre duas ou mais médias, variância e razão entre duas variâncias. Teste de aderência. teste de associação entre variáveis qualitativas (destruição qui-quadrada).



2. Física

2.1. Física I – A


Introdução. Vetores. velocidades e Aceleração Vetoriais. Os princípios da dinâmica. Aplicação das Leis de Newton. Trabalho e Energia Mecânica. Conservação da Energia. Momento Linear e Conservação do Momento Linear. Colisões. Rotação e Momento Angular. Dinâmica de corpos rígidos. Força que varia inversamente ao quadrado da distância. (gravitação).

2.2. Física II – A


Oscilações. Oscilações amortecidas e forçadas. Ondas. Som. Fluídos. Temperatura. Calos – 1º Lei da Termodinâmica. Propriedades dos gases. A 2º :Lei da Termodinâmica. Teoria Cinética dos gases. Transferência de calor e massa.

2.3. Física III – A

Lei de Coulomb. Campos Elétricos. Lei de Gauss. Potencial Elétrico. Capacitores. Correntes e Circuitos. Campo Magnético. Leis de Ampére e Biot. Javart. Lei de Farady. Indutância. Corrente de deslocamento. Equações de Maxwell.

2.4. Física IV – A

Ondas eletromagnéticas. Energia e Momento da Luz. Noções de Relatividade Restrita. Fenômenos de Interferência. Direção. Polarização. Física Moderna, Efeitos Fotoelétricos e Compton. Átomo de H. Direção de Elétrons. Função de Onda. Equação de Schriedinger. Principio de incerteza.

2.5. Física Experimental I – A

Introdução ao Laboratório. Cinemática da partícula. Dinâmica da partícula. Princípios de conservação. Choque.

2.6. Física Experimental II – A

Dinâmica das Rotações. Movimento Oscilatório. Calorimetria.

2.7. Física Experimental III – A

Instrumentos de medidas elétricas. Resistores. Capacitores. Tensões e Correntes Alternadas. Campos Magnéticos Estáticos.

2.8. Física Experimental IV – A


Indução Eletromagnética Oscilações Eletromagnéticas, Conservação de Energia. – Semicondutores –Ótica.



3. Química

3.1. Fundamentos de Química Orgânica e Química do Petróleo

Estrutura atômica. Estrutura molecular. Química do carbono. Estrutura do metano. Alcanos, alquenos e hidrocarbonetos aromáticos. Forças intermoleculares. Movimento das moléculas. Propriedades físicas. Fases e mudança de fases. Fases complexas (micelas). Classificação dos óleos crus. Frações de destilação do petróleo e principais usos. Visão geral da indústria do petróleo e petroquímica.

4. Informática

4.1. Programação de Computadores I


Computadores e ambientes de programação. Algoritmos. A linguagem PASCAL. Estrutura de um programa. Tipos de variáveis. Comandos de atribuição, entrada, saída. Operadores e expressões. Comandos condicionais e de repetição. Funções e procedimentos. Estruturas de dados em PASCAL. Manipulação de caracteres e textos. Solução de problemas diversos em Pascal.

4.2. Programação de Computadores II

Recursos avançados da Pascal: registros, conjuntos, apontadores e arquivos. Estruturas de dados mais comuns: matriz, listas, pilhas e árvores. Atualização, busca e ordenação em arquivo sequênciais e indexados. Técnicas para decomposição de problemas em módulos e sua implementação em computador. Baktracking e recursão. Processamento de textos. Resolução de problemas diversos utilizando as técnicas acima.



5. Expressão Gráfica

5.1. Desenho de Engenharia,


Vistas ortográficas. Cortes e seções. Perspectivas. Normas para desenho. Dimensionamento . Desenho de elementos de ligação. Desenho de edificações. Desenho de estruturas. Desenho de tubulações. Desenho de instalações elétricas. Computação Gráfica.



6. Eletricidade

6.1. Eletricidade Básica


Conceitos Básicos. Circuitos de corrente alternada monofásicos. Circuitos trifásicos equilibrados. Circuitos magnéticos. Transformadores. Máquinas rotativas. Máquinas síncronas. Motores de indução trifásicos. Motores de indução monofásicos. Máquinas de corrente contínua. Seleção de motores. Retificadores a estado sólido.



7. Formação Básica em Engenharia

7.1. Termodinâmica

1) Conceitos básicos e definições., 2) Temperatura, Equilíbrio térmico, 3) Gás ideal, Escalas termométricas: Celsius e Kelvin; 4) Energia, Trabalho e Calor; 5) A primeira lei da Termodinâmica, aplicações: sistemas fechados e abertos; 6) Comportamento termodinâmico de uma substância simples; 7) Entropia e a segunda lei da termodinâmica; 8) Disponibilidade e Irreversibilidade. Energia; 9) Ciclos termodinâmicos fundamentais. Análise de desempenho. 10) Relações termodinâmicas.

7.2. Mecânica I

Estática : Redução de sistemas de forças, equilíbrio, estruturas, centro de massa, atrito. Cinemática : Movimento de partículas e corpos rígidos. Dinâmica : Dinâmica de partículas e corpos rígidos.

7.3. Mecânica Dos Fluidos

Caracterização dos fluidos: propriedades físicas relevantes e modelos geológicos. Estática dos fluidos: equação fundamental e manométrica. Cinemática dos fluidos: equação da continuidade. Dinâmica dos fluidos: equações do movimento e da energia mecânica. Análise dimensional e similaridade. Equação da energia mecânica para fluidos reais: perda de carga e seleção de bombas. Análise de camada limite. Arraste viscoso e de forma.

7.4. Resistência dos Materiais

Conceitos de tensão e deformação. Tração, compressão e cisalhamento. Estado plano de tensões e de deformações. Flexão pura, simples e composta. Torção. Cálculo de deslocamento em vigas. Noções de hiperestática. Noções de flambagem. Energia de deformação.

7.5. Princípios e Ciências dos Materiais


Propriedades dos materiais. Estruturas dos materiais. Diagramas de fases. Aços, Ligas não-ferrosas, cerâmicos e polímeros. tratamentos térmicos. Corrosão. Soldagem.



Matérias de Formação Geral

1. Evolução da Ciência


Pequena introdução a história da ciência: a antiguidade, Arquimedes, Aristóteles e as cosmologias. Copérnico, Giordano Bruno, Galileu, Kleper e a revolução científica do séc. XVII. Newton e Leibniz. A mecânica e a matemática. O método científico. A revolução industrial e a revolução política do século XVIII. Os modelos de engenharia. O impacto da revolução industrial. A seg revolução industrial, a urbanização e a consolidação da ideologia da racionalidade científica. A tecnologia como valor supremo da sociedade industrial. As crises econômicas do século XX. A importância do domínio tecnológico em face da formação de vínculos econômicos globais. O mercado mundial. As perspectivas para o futuro.

2. Introdução a Economia

Evolução da Ciência Econômica. Diferente Escolas de Pensamento: fase pré-científica; do Mercantilismo às escolas modernas. Conceituação: problemas econômicas e necessidades humana. Trocas diretas e indiretas: fluxo circular da economia. Governo: suas funções econômicas. Empresas privadas: forma jurídica e, financiamento. Contabilidade social: medida dos agregados. Estudos dos agregados: a concepção Keynesiana. Moeda: diferentes instituições financeiras, bancos comerciais. Política monetária e política fiscal: monetaristas e keynesianos. Setor externo: balanço de pagamentos. Noções de microeconomia: mercado e preços. O consumidor: procura e utilidade. Produção e custo. Visão alternativa dos custos. Estrutura de mercado.

3. Análise e Produção Textual

Trabalhos de trans-codificação do visual para a escrita e dos escritos para o visual, estático ou cinético. Exame de textos críticos sobre literatura, cinema, imagens, etc.

4. Economia da Engenharia

Conceitos iniciais: juros, taxas e formas de capitalização. Cálculo dos juros: regimes simples, composto e contínuo. Equivalência de capitais: valor atual e taxa de retorno (método de cálculo). Série de pagamentos e fatores de juros compostos. Amortização de empréstimos: sistemas price, sac e correção monetária. Fluxo de caixa: investimentos: “play-back”, valor atual, taxa de retorno e custo anual.

5. Contabilidade Gerencial

Introdução à Contabilidade, com enfoque para a Contabilidade Gerencial. Principios contábeis geralmente aceitos. Sistemática contábil. Regimes de Contabilidade. Principais demonstrações financeiras: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Demonstração do Fluxo de Caixa e Demonstração de Origens e Aplicações re Recurso. Escrituração. Razonetes em “T”. Balancete.

6. Controle de Qualidade


Gerenciamento da qualidade total. Auditoria e qualidade. Ferramentas de qualidade. Custos de qualidade.

7. Introdução à Engenharia do Petróleo

História e economia do petróleo. Como a Terra foi formada. Origens do Petróleo e sua Acumulação. As atividades da indústria: exploração, performance e desenvolvimento de reservatórios, perfuração e completação de poços, avaliação de formações, elevação natural e artificial, processamento, transporte, distribuição. Sistemas de Produção de petróleo. Contratos e Regulamentação. Noções de ética e profissionalismo.



Matérias de Formação Profissional

Geologia

1. Geologia para Engenheiros


Fornecer noções básicas sobre os princípios fundamentais e históricos da Geologia; estrutura e constituição da Terra; conceito de mineral e rocha; Geologia Estrutural (falhas e dobras); Teoria da Tectônica de Placas; processos endógenos (plutonismo e metamorfismo) e exógenos (vulcanismo, intemperismo e sedimentação); Tempo Geológico; uso dos fósseis na Geologia (noções de Paleontologia); e evolução da crosta terrestre (Geologia Histórica).

2. Introdução a Mecânica das Rochas
Noções básicas, histórico e campos de aplicação da mecânica das rochas. Descrição dos maciços rochosos. A mecânica das rochas na engenharia de petróleo.

3. Análise de Bacias Sedimentares

Fornecer noções de Sedimentologia (origem e propriedades dos sedimentos e rochas sedimentares, processos sedimentares, conceito de fácies sedimentar e caracterização de paleoambientes de sedimentação), Estratigrafia (princípios, conceitos gerais, unidades estratigráficas formais e genéticas, e mapas estratigráficos); métodos de investigação de superfície (mapeamento e levantamento aerogeofisico) e subsuperfície (testemunhos, sísmica de reflexão e perfis geofísicos de poço); tectônica formadora (origem) e deformadora e classificação de bacias; bacias sedimentares brasileiras.

4. Geologia Marinha

Fornecer noção sobre a estrutura e constituição geológica das margens continentais, em especial a brasileira, onde se concentram as mais importantes reservas petrolíferas nacionais; geofísica e geoquímica marinhas; métodos de investigação direta (box-corer, piston-corer etc.) e indireta (sísmica, SSS, ecobatímetro etc.); Geotectônica e evolução do oceano Atlântico Sul.

5. Geologia do Petróleo

Fornecer os conceitos básicos sobre os sistemas petrolíferos, técnicas exploratórias e métodos de Geologia de Desenvolvimento e de Reservatórios; origem, composição e localização das jazidas petrolíferas; processos de geração, migração e acumulação; trapas estratigráficas e estruturais; Geofísicos de Exploração (sísmica de reflexão); noções básicas de perfuração de poços; teste de formação; caracterização de reservatórios

6. Estudo Geológico de Campo
Reconhecimento in loco da história de preenchimento e de deformação de uma bacia sedimentar (sugere-se a Bacia do Recôncavo, BA), incluindo a identificação de fácies sedimentares, descrição de afloramentos (perfis estratigráficos, rochas, estruturas etc.), interpretação de paleoambientes de sedimentação, reconhecimento de unidades estratigráficas; leitura e interpretação de mapas geológicos; uso de equipamento geológico de campo (bússola, GPS etc.); descrição de testemunhos e calibração com dados geofísicos de poços.

7. Introdução a Modelagem de Bacias Sedimentares

Descrição dos fenômenos e processos naturais básicos envolvidos na formação, evolução e controle de jazidas de hidrocarbonetos nas bacias sedimentares:geração, migração e acumulação. Introdução a modelagem matemática e computacional destes fenômenos e processos naturais.



Engenharia de Reservatórios

1. Engenharia de Reservatórios


As relações entre geologia, propriedades básicas da rocha reservatório, fluxo em meios porosos; classificação dos reservatórios de petróleo. Balanço de materiais, análise de reservatórios, deslocamento de fluídos, manutenção de pressão, recuperação primária e métodos avançados de recuperação. Introdução a modelagem e simulação de reservatórios. Introdução aos princípios de estimação / classificação de reservas.

2. Avaliação de Formações

Teoria, medição e avaliação de Perfis de poços. Testemunhagem e Análise de testemunhos. Monitoramento de reservatórios e perfis de Produção. Testes de formação. Testes de pressão e de fluxo. Testes a poço aberto e testes de poços revestidos

3. Simulação. e Modelagem de Reservatórios

Modelo físico e matemático de reservatórios. Modelo Numérico: sistemas de equações, formas de discretização, definição da malha. Modelo Computacional. Simulação: Ajuste de histórico, previsão de produção, análise de alternativas. Simuladores Comerciais.

4. Métodos Especiais de Recuperação 

Apresentar aos alunos os métodos avançados de recuperação de petróleo: Métodos Químicos, Métodos Térmicos: Combustão, Injeção de Vapor

5. Gerenciamento e Monitoração de Reservatórios


Aplicação dos conceitos aprendidos nas demais disciplinas de Engenharia de Reservatórios (bem como nas demais áreas), a um estudo de caso completo.



Engenharia de Poço

1. Perfuração


Elementos de mecânica das rochas, fluídos de perfuração. Projeto do poço: perfuração, cimentação e revestimentos, coluna de produção. Controle de blowout. Perfis para perfuração de poços. Gerenciamento do processo de perfuração

2. Completação

Projeto do poço: coluna de produção. Canhoneio. Dano de formação, técnicas de estimulação. Fraturamento hidráulico. Controle de areia. Perfilagem de produção.

3. Fluidos de Perfuração e Completação

Classificação, viscosidade aparente, equações constitutivas, medidas de propriedades reológicas, perda de pressão em escoamentos laminares completamente desenvolvidos para fluidos independentes do tempo. Perda de carga em escoamentos turbulentos completamente desenvolvidos. Fluidos viscoelásticos.



Tecnologia Offshore

1. Plataformas Oceânicas I


Revisão Probabilidade e Estatística, Oceanografia Básica, Ondas de projeto, Mecânica das Ondas: Teoria Linear de Airy, Hidrodinâmica básica: difração e Morison.

2. Plataformas Oceânicas II

Concepções de plataformas,Conceitos de Sistemas de Posicionamento Dinâmico Dinâmica de 1 GL, Dinâmica de Plataformas: RAOs, Conceitos básicos do projeto estrutural: condições extremas e fadiga, Introdução à confiabilidade estrutural

3. Comportamento Estrutural de Sistemas Oceânicos
Noções básicas sobre a análise estrutural de: risers, linhas de ancoragem (amarras, cabos de aço, poliéster), dutos (pipelines), casco de navios e de plataformas do tipo TLP e Semi-submersíveis, jaquetas.

4. Sistemas Submarinos

Descrição dos equipamentos submarinos empregados na produção e perfuração de poços de petróleo, Métodos de instalação, Inspeção e reparo submarino.

5. Materiais em Engenharia de Petróleo



Processo de Produção

1. Tecnologia de Refino de Petróleo e Processamento de Gás Natural


Petróleo e Gás Natural como principais fontes de matéria-prima: Histórico, A matriz energética brasileira, A matriz energética internacional, Principais derivados; Gás Natural: Ocorrências, Caraterização. Definição, Produção, Processamento (UPGN), Aplicações e derivados; Petróleo: Ocorrências, Caracterização. Definição, Processamento, Processos de separação, Processos de conversão, Processos de tratamento, Processos auxiliares.

2. Processamento de Petróleo

Termodinâmica aplicada. Balanço de Materiais. Processo de vaporização e equilíbrio flash. Transporte e medição de fluxo de líquidos e gases. Fluxo em tubulações. Projeto de tubulações e de redes de tubulações. Análise e Projeto de bombas. Processos e equipamentos de transferência de calor. Separação óleo-gás: processos e equipamentos. Sistemas de tratamento e dessalgação de óleo.

3. Instalações de Produção de Petróleo

Sistemas de produção de petróleo: terrestres e no mar. Projeto de facilidades de produção. Tratamento de água. Facilidades de produção: energia elétrica, ar comprimido, sistemas hidráulicos. Sistemas de medição, instrumentação e controle. Válvulas, Sistemas de segurança. Linhas de fluxo e manifolds.

4. Instrumentação e Automação Industrial de Processos
Instrumentação para controle e automação de processos. Caracterização de instrumentos de medida, controle e atuação. Elementos sensores, transdutores e transmissores de sinais de variáveis de processo. Válvula de controle, características inerentes e instaladas. Controladores simples e multimalhas. Controladores programáveis. Projeto de sistemas digitais de monitoração e supervisão. Sistemas de controle multivariáveis. Aplicações simuladas de sistemas de controle e automação a processos e operações unitárias da indústria química.

5. Escoamento Multifásico

Fluxo em tubulações e formações, incluindo fluxo mono e multifásico. Elevação natural de Petróleo.

6. Métodos de Elevação Artificial
Métodos de Elevação artificial: gas lift, bombeio elétrico submerso, bombeio hidráulico.

7. Engenharia do Gás Natural

Origem e composição do Gás Natural. Reservatórios de Gás Natural: determinação de volumes, comportamento de fases, balanço de materiais. Perfilagem. Análise de Produção. Processamento do Gás Natural: separação de fases, desidratação, compressão , transporte e armazenagem. Redes de gás natural. Usos e aplicações do gás natural.

8. Gerência de Operações E&P

Decisões de Operações: Formas de organização, Tipos de Relacionamentos, Gestão de Pessoas, Segurança Industrial e Ambiental, Mercado e Preços. Decisões de Investimento: o ponto de vista dos acionistas, investimentos em exploração, desenvolvimento e operação. Controles: sistemas de gestão, relatórios de reservas, produção, pesquisa e desenvolvimento. Orçamentos. Auditorias.



Economia do Petróleo

1. Avaliação Econômica de Projetos de óleo e gás


Avaliação econômica de projetos de óleo e gás sob condições de certeza e incerteza. Valor do dinheiro no tempo, suposições de taxa de desconto, medidas de lucratividade de projetos, custos, taxações; Análise de decisões: árvores de decisão, análise bayesiana, valor da informação; Análise de risco: simulação de fluxo de caixa por Monte Carlo, Funções de Utilidade, Equivalente Certo.

2. Economia do Petróleo

Energia, crescimento e sociedade, Balanço Energético Nacional, geopolítica da energia, história econômica do setor de hidrocarbonetos, evolução dos sistemas tecnológicos de E & P, a crise do petróleo, o contra-choque petrolífero, estratégias de empresa e políticas de governo para o setor, competição na indústria do petróleo e regulação na indústria de gás natural. Comércio do petróleo e do gás natural; OPEP, mercado SPOT e futuro. Concessões, licenças, parcerias, joint ventures.

3. Regulamentação e legislação de petróleo

Apresentar e analisar o arcabouço legal e regulatório que governa o processo de abertura do setor petróleo no Brasil, bem como estudar o regime de concessão em comparação com outros tipos de regimes de exploração e produção de petróleo praticados no mundo. Além disso, serão apresentados e discutidos modelos de contratos de parcerias no segmento upstream, considerando, particularmente, a experiência da Petrobras.



Meio Ambiente

1. Engenharia do Meio Ambiente


O meio ambiente. A terra e a biosfera. Água e ciclos de materiais . Impacto das atividades humanas no ambiente diagnóstico. Parâmetros de medida. Modelos e projeções. Resíduos. Aspectos econômicos. Legislação. Fiscalização. Ecodesenvolvimento.

2. Sistemas de Gestão Ambiental

Definições. Classificação dos ecossistemas. Fases da avaliação do impacto ambiental e sua inserção no planejamento. Métodos: cartográficos, check-lists, matriciais, redes, batelle, avaliação e gerenciamento do risco tecnológico. Sistema Nacional de Meio Ambiente. Instrumentos da política ambiental brasileira. O estudo ambiental (EIA) e o relatório de impacto ambiental (RIMA) na legislação brasileira. Prática de elaboração de EIAs/RIMAs no Brasil: a ótica do executor, do empregador e dos órgãos públicos. Análise crítica da avaliação de impacto ambiental no Brasil.

3. Impacto Ambiental da Indústria do Petróleo 

Introdução à análise comparativa dos impactos ambientais da cadeia de produção/uso das diversas fontes de energia. Conceitos e definições de meio ambiente, energia e risco tecnológico. Impactos ambientais da exploração, produção, refino, transporte, armazenamento e uso de petróleo, gás natural e seus derivados. Grandes problemas ambientais a nível internacional relacionados à produção e utilização de petróleo: poluição atmosférica urbana, chuvas ácidas, aumento do efeito estufa. Opções energéticas mundiais diante dos riscos ambientais globais. O caso Brasil. Prioridades de política ambiental para o Sistema Energético Brasileiro. Ao final do curso: teste de assimilação do conteúdo da disciplina e entrega de um trabalho escrito sobre o tópico selecionado dentre os temas estudados.

4. Engenharia do Trabalho

Segurança do trabalho. Fatores motivacionais. Ergonomia. Normas de segurança em ambientes industriais. Análise de postos de trabalho

5. Psicologia e Sociologia Industrial

História da disciplina e as novas abordagens exigidas pelo novo paradigma industrial. Princípios do gerenciamento da motivação e aprendizagem. Dinâmica de grupos, sinergia em equipes, estruturação das relações entre equipes. Os papeis dos Engenheiros de Produção no surgimento de uma nova cultura organizacional.

Disciplinas Complementares de Escolha (mínimo de 300 horas)

1.Filosofia da Ciência

2.História da Tecnologia

3.Humanidades e Ciências Sociais

4.Planejamento Energético

5.Conservação de Energia

6.Organização Industrial e Tecnologia na Industria do Petróleo

7.Gerência. da Inovação e Criação de Empresas de base tecnológica

8.Logística

9.Sistemas de Utilidades Industriais

10.Fontes Alternativas de Energia

11.Metrologia

12.Cogeração de Energia

13.Introdução à Propriedade. Industrial e à Transferência de Tecnologia

14.Normalização e Certificação de Qualidade

15.Gestão de Recursos Humanos

16.Programação e Controle da Produção

17.Gerência de Qualidade

18.Técnicas de CAD
Estrutura Curricular, retirado do site da UFRJ http://www.petroleo.ufrj.br/organi_curricular.html