quarta-feira, 3 de julho de 2013

Brasil desenvolve fibra de carbono inédita



Uma pesquisa realizada pelo Exército Brasileiro, em parceria com a Petrobras, possibilitou ao Brasil desenvolver uma tecnologia inédita com fibra de carbono, mais barata e tão resistente quanto as fibras comercializadas no mercado internacional. O trabalho usa o piche de petróleo para a criação do material que é muito usada na indústria da aeronáutica e automobilística, garantindo diminuição do peso dos materiais sem perder a resistência, avança o jornal Ambiente Brasil.

A fibra de carbono de piche já é produzida comercialmente no Japão e nos EUA, com um preço por quilo muito elevado (variam entre os 10 e os 50 dólares), o que faz com que o material, que substitui sobretudo o aço e alumínio, seja mais usado em carros de Fórmula-1, veículos de luxo, em aviões e foguetes.

O Major Alexandre Taschetto, responsável pelo Projecto Carbono do Núcleo de Competência para o Desenvolvimento de Tecnologia de Carbono (NCDTC) do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), explica que uma das grandes vantagens desta tecnologia inédita é o facto de ser um derivado ou o “fundo do barril de petróleo”que ainda não tem um mercado significativo, logo, é um produto ainda muito barato que pode ser utilizado em grande escala.

Para Taschetto, os automóveis que utilizam a fibra de carbono de piche de petróleo emitem menos poluentes do que aqueles que são fabricados peças de aço, contribuindo para uma maior eficiência energética assim como para fabricar materiais mais leves para os soldados.


O produto produzido em escala semi-industrial será apresentado no Congresso Mundial de Pesquisadores da Área de Carbono (Carbon 2013), entre os dias 15 e 19 de Julho, no Rio de Janeiro.

Petrobras tem sinal verde para deter 100% de usina




A Petrobras recebeu sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para se tornar detentora de 100% da Termoaçu, usina termelétrica instalada no município de Alto dos Rodrigues (RN), com potência instalada de 367,9 megawatts (MW) de energia.
Júnior Santos
Termelétrica Termoaçu: O grupo Neoenergia detinha 23,13 por cento de participação na usina potiguar

A Companhia pediu autorização para comprar os 23,13% de participação restantes – sob controle do grupo Neoenergia – em junho deste ano por entender que a consolidação do controle se tratava de “uma oportunidade de aumentar sua capacidade de geração, aumentando a eficiência e a confiabilidade do seu parque gerador”. O pedido foi aceito pelo Cade no último dia 1º. A autorização foi publicada ontem no Diário Oficial da União.

O Conselho, que é vinculado ao Ministério da Justiça e analisa fusões e incorporações de empresas, aprovou o pedido da Petrobras ‘sem restrições’. A autarquia é responsável por vetar toda e qualquer operação que ameace a livre concorrência no país.

Segundo despacho assinado pelo superintendente-geral substituto do Cade, Eduardo Frade Rodrigues, o Conselho entendeu que a operação não acarretaria alterações no ambiente concorrencial, já que mesmo antes de anunciar o interesse em se tornar detentora da usina, a Petrobras já possuía o controle da Termoaçu.

A TRIBUNA DO NORTE procurou a Petrobras e o grupo Neoenergia, por meio das respectivas assessorias de imprensa, mas as duas companhias não enviaram posicionamento nem disponibilizaram porta-voz até o fechamento da edição.

Usina

A Neoenergia operava a Usina Termelétrica Termoaçu, em parceria com a Petrobras, desde setembro de 2008. Segundo informações do site do grupo, a energia produzida pela Termoaçu tem como destino a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) e a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern). Já o vapor produzido é utilizado pela Petrobras para injeção contínua nos poços de petróleo.

A Termoaçu foi inaugurada pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva em 2008. A potência instalada na época girava em torno de 340 megawatts (MW) de energia.


Apesar da capacidade, ficou determinado na época que a termelétrica só entraria em operação para atender aos despachos do operador do Sistema Elétrico Nacional, no momento em que as hidrelétricas não fossem capazes de suprir a demanda do país, como ocorreu no último ano, em função da seca sobretudo no Nordeste. A obra integrou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e representou um investimento total de R$ 650 milhões.  

Fonte: DCI

'Problema na OGX não é de tecnologia', diz geólogo



São Paulo - O anúncio de que a OGX vai suspender o desenvolvimento de alguns campos e de que no ano que vem a produção do campo Tubarão Azul pode acabar surpreendeu especialistas da indústria de petróleo, sobretudo se for considerado o experiente corpo técnico constituído por Eike Batista para tocar a empresa.

No comunicado, a companhia informou ter chegado à conclusão de que não há "tecnologia capaz de viabilizar economicamente qualquer investimento adicional visando aumentar o seu perfil de produção".

Na prática, o que a OGX revelou é que as reservas de petróleo e gás estão espalhadas em pequenas estruturas não contínuas dentro dos reservatórios, o que demandaria um maior número de poços para a extração dos recursos.

"Isso não é um problema de tecnologia. Isso é um fato da geologia. A OGX terá de perfurar mais poços para produzir petróleo, o que pode ser antieconômico", avaliou o especialista em geologia da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Jorge Abreu, acrescentando que o reconhecimento do problema neste momento demonstra uma deficiência dos estudos elaborados pela petrolífera.

Ainda no fato relevante, a OGX recomendou ao mercado que desconsidere suas projeções anteriores.

Para o especialista em exploração Pedro Zalán, da ZAG Consultoria, o anúncio de hoje revela que a OGX realizou essas projeções sem conhecer em detalhes as características geológicas dos reservatórios.


"É o reconhecimento de que os reservatórios são muito difíceis. A questão é que isso deveria ter ocorrido há muito tempo", comentou o Zalán, reforçando o entendimento de que a exploração em reservatórios compartimentados não tem dificuldades tecnológicas.

Fonte: Agência Estado

Sai edital com 136 vagas para Liquigás ! Prazo abre dia 4 com salário de até R$1.247,91



A Liquigás Distribuidora, ligada à Petrobras, divulgou nesta terça, dia 2 de julho, edital de concurso para o preenchimento de 136 vagas em cargos dos níveis fundamental incompleto ao superior, além de formação de cadastro. As inscrições devem ser feitas de 4 a 22 de julho, no site da Fundação Cesgranrio, organizadora da seleção. As oportunidades estão assim distribuídas, com distribuição por cidades de todas as regiões do país: 21 vagas para fundamental incompleto (todas para o cargo de ajudante de carga/descarga, com taxa de R$30 e vencimento inicial de R$905,26); 23 oportunidades para funções do nível fundamental completo (conferente e oficial de produção, com taxa de R$30 e inicial de até R$1.247,91).

Há ainda 60 vagas para o nível médio (em funções como assistente administrativo, motorista, ajudante de motorista e técnico de edificações e segurança do trabalho, com taxa de R$40 e ganhos de até R$2.257,11) e, por fim, 32 vagas para graduados (engenheiros em diversas especialidade e formados em Direito, Ciências Contábeis, Administração e Comunicação, entre outras áreas, além de profissional de vendas júnior, com taxa de R$60 e até R$4.086.41 iniciais). Há reserva de 5% das vagas para deficientes. Os contratados ainda contarão com benefícios como vale-gás; vale-refeição ou refeitório no local; vale-alimentação; assistência médica (opcional); vale-transporte (opcional); convênio farmácia (opcional); convênio odontológico (opcional); auxílio-filho excepcional; auxílio-funeral; seguro de vida em grupo (opcional); auxílio-creche; e adicional por tempo de serviço e plano de previdência Liquigás (opcional).

Para quem não dispuser de acesso à internet, há postos de inscrição autorizados. A aplicação das provas objetivas para todos os cargos e da prova discursiva exclusivamente para Profissional Júnior - Direito está marcada para 25 de agosto em diversas cidades, de lotação ou próximas aos municípios de lotação das vagas. Para os concorrentes às funções de ajudante de carga/descarga e de oficial de produção ainda haverá exame de capacitação física. A previsão é de que o resultado final do concurso seja divulgado em 21 de novembro. O processo seletivo terá validade inicial de um ano, que pode ser prorrogada uma única vez, e pelo mesmo período.

Fonte: Folha Dirigida

terça-feira, 2 de julho de 2013

HRT reduz 'significativamente' programa exploratório no Solimões

Comunicado ao mercado informa que comitê vai avaliar venda de ativos.
Plano de transição do Campo de Polvo deve ser concluído este ano.

A empresa de petróleo e gás HRT revisou o programa exploratório na Bacia do Solimões, na Amazônia, reduzindo "significativamente" o programa, ao mesmo tempo que criou um comitê especial para avaliar potenciais vendas de ativos, combinações estratégicas ou fontes adicionais de capital, segundo comunicado divulgado ao mercado nesta segunda-feira (1º).

De acordo com a nota, a decisão de reduzir o programa exploratório na região foi tomada "em virtude dos recentes resultados".

Também nesta segunda-feira, a OGX, petroleira do empresário Eike Batista, informou que os poços atualmente em operação no campo de Tubarão Azul não terão sua produção aumentada e poderão parar de produzir ao longo de 2014.

"A Companhia concluiu que não existe, no momento, tecnologia capaz de tornar economicamente viável o desenvolvimento dos campos de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia. Diante desse fato, a Companhia submeterá à ANP requerimento no sentido de suspender o desenvolvimento dos campos acima indicados", diz o comunicado.

O comunicado desta segunda da HRT informa ainda que o plano de transição do Campo de Polvo, na Bacia de Campos, também foi avaliado tendo como meta concluir a transferência da operação do campo no quarto trimestre de 2013.

Em maio, a petrolífera HRT fechou contrato de compra e venda com a BP Energy do Brasil para adquirir 60% de participação no Campo de Polvo no valor de US$ 135 milhões.

O mesmo comunicado traz também informações sobre o programa de perfuração na Namíbia, tendo constatado que o poço Murombe-1 está sendo perfurado à frente do cronograma previsto e com custos inferiores. O poço deve ser concluído no início de agosto.

O Grupo HRT é composto por uma das maiores empresas independentes de exploração e produção de óleo e gás natural do Brasil. A HRT Participações possui oito principais subsidiárias: a IPEX (Integrated Petroleum Expertise Company Serviços em Petróleo Ltda.), a HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda., a HRT Netherlands B.V., a HRT África Petróleo S.A., a HRT América Inc., a Air Amazônia Serviços Aéreos Ltda. e a HRT Canada Inc.. A companhia detém 55% de participação em 21 blocos exploratórios localizados na Bacia do Solimões. A HRT também é operadora de dez blocos exploratórios na costa da Namíbia: oito blocos na sub-bacia de Orange e dois blocos na sub-bacia de Walvis.

Em maio, a HRT informou ter reduzido seu prejuízo para R$ 99 milhões no primeiro trimestre de 2013, frente a um resultado negativo de R$ 140 milhões no trimestre anterior.

Fonte: G1

OGX suspende desenvolvimento em três poços de Tubarão Azul



Companhia vai interromper também a construção de algumas plataformas da OSX

São Paulo - A OGX, braço petroleiro do grupo EBX, de Eike Batista, anunciou, nesta segunda-feira, a suspensão do desenvolvimento de três poços exploratórios, localizados no Campo de Tubarão Azul, são eles: o de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia.

De acordo com fato relevante divulgado pela companhia, após concluir análise detalhada nos poços, a empresa verificou que: "não existe, no momento, tecnologia capaz de viabilizar economicamente qualquer investimento adicional nesse Campo visando aumentar o seu perfil de produção".

Ainda segundo a OGX, os poços atualmente em operação poderão cessar de produzir ao longo do ano de 2014. O aluguel pelo afretamento do FPSO OSX-1, plataforma conectada ao Campo de Tubarão Azul, continuará a ser pago à OSX nos termos do respectivo contrato.

"O comportamento dos poços produtores de Tubarão Azul levou a Companhia a reprocessar e reinterpretar os dados geológicos e geofísicos existentes, o que permitiu a construção de novo modelo de reservatório, onde ficou evidente a intensa compartimentalização e descontinuidade desses reservatórios, o que compromete a produtividade dos mesmos", disse a empresa, em comunicado.

A OGX vai agora submeter a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) uma revisão do Plano de Desenvolvimento com base nas conclusões resultantes da referida análise.

OSX

Diante desse novo cenário, a companhia decidiu também interromper a construção pela OSX das seguintes plataformas flutuantes: FPSO OSX-4, FPSO OSX-5, além da WHP-1, WHP-3 e WHP-4.

A OSX, em função das interrupções, irá receber 449 milhões de dólares da OGX, valor que será pago imediatamente. Pelo acordo, aproximadamente 70% desse montante serão empregados no pagamento de custos de construção do FPSO OSX- 3 e WHP-2.


Embora a exploração em alguns poços tenha sido suspensa, o Campo de Tubarão Martelo vai continuar a ser desenvolvido normalmente, com o primeiro óleo previsto para o 4º trimestre de 2013, disse a OGX. A petroleira liderada por Eike possui 26 blocos exploratórios no Brasil e cinco na Colômbia.

Fonte: Exame.com

Semana de Engenharia de Petróleo da Universidade Federal Rural do Semi-Árido


Entrando em sua segunda edição, a PETROWEEK já ratifica o grande sucesso obtido durante o seu primeiro ano, em 2012. Nesta nova edição, o evento pretende surpreender mais uma vez aqueles que venham a integrá-lo. Confira abaixo o que irá rolar na PETROWEEK 2013:

  • 7 minicursos das mais diversas áreas da Engenharia de Petróleo;
  • 7 Palestras;
  • 3 Visitas Técnicas;
  • II Academic Exposure;
  • Exposição de peças e equipamentos da indústria do petróleo;
  • Petrochurras.


Além disso, o evento contará com a participação das grandes empresas da indústria do petróleo, que confirmaram parceria com a PETROWEEK desde sua primeira edição e novas empresas que acreditaram no projeto PETROWEEK. Dentre elas estão:
AEPET-RN/CE, ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Halliburton, Petrobras, Schahin, Redepetro/RN, UTC Engenharia, Engepetrol, Segura Consultoria, Netzsch e Shimadzu.

A PETROWEEK 2013 ocorrerá nos dias 12 a 16 de agosto no Campus Leste da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, na cidade de Mossoró-RN.

Para mais informações acesse: http://caepetroufersa.wix.com/petroweek